Coronel Fabriciano - MG

Vale do Aço

Coronel Fabriciano MG - Vale do Aço

O município de Coronel Fabriciano, antes da emancipação, no início do ano de 1900, já era um povoado que se formou com o grande fluxo de tropeiros na região, onde hoje é o bairro Melo Viana.

Em 1920 o traçado da EFMG (Estrada Férrea Vitória Minas) construiu sua estação onde hoje é o centro da cidade.

A emancipação em 1948, do município de Antônio Dias, se deu por uma estratégia política, prevendo um acelerado desenvolvimento com as instalações em andamento de grandes usinas como a ACESITA e USIMINAS, que motivou a emancipação dos municípios de Timóteo e Ipatinga nos anos 60, para sediar suas respectivas usinas e, o vale que até então era tratado como dos Tropeiros, recebeu o novo título de Vale do Aço.

A Ponte Velha foi construída e inaugurada em 1947, pela Companhia ACESITA, para viabilizar a construção da usina e passou por muitas reformas e interrupções até a construção da segunda ponte e a mudança de traçado da BR 381.

Não faltam histórias sobre esta ponte e antes dela mais ainda, quando a travessia de tudo era feita por barcos e Balsas.

Coronel Fabriciano conta com uma população de 110.000 habitantes, com um domínio territorial de 221,25 Km2 e é servida pelos córregos Cocais Pequeno, Caladão, Caladinho, Camilos e São Domingos que desaguam no Rio Piracicaba que banha a cidade e faz limite com o município de Timóteo, Antônio Dias, Ipatinga, Mesquita, Joanésia e Ferros.

O crescimento da região foi tão intenso que entre os municípios de Timóteo, Ipatinga e Santana do Paraíso não existe intervalos de urbanização e fazem parte da RMVA (Região Metropolitana do Vale do Aço).

A cidade de Coronel Fabriciano é cercada por uma cadeia de montanhas ao norte, conhecida como Serra dos Cocais podendo chegar a 1260 metros de altitude, com muitas nascentes, cachoeiras, trilhas e outros esportes radiais. O ponto mais baixo é o Rio Piracicaba que está a 250m de altitude.

Mesmo perdendo as usinas, Coronel Fabriciano se desenvolveu muito comercialmente para atender as cidades adjacentes, enquanto se construíam e ainda é, além de apresentar crescimento permanente na planta do seu Distrito Industrial, também é residência de muitos funcionários das empresas que perdeu.