Pains, MG

Cidade para passear, morar e investir.

Pains, MG – Cidade para passear, morar e investir.

O Canal NAECO apresenta neste vídeo o município de Pains na região Centro Oeste do estado de Minas Gerais, filmado nas ruas, estradas rurais, rodovias de acesso, voo panorâmico com drone, narrado, com detalhes históricos, mapa ilustrando referências geográficas, população e recursos econômicos.

O acesso a cidade de Pains é feito pela rodovia MG 170 entre as cidades de Arcos e Pimenta e fica a 220 Km da capital Belo Horizonte.

A história da origem da cidade de Pains começa entre os anos de 1721 e 1725, com a passagem da comitiva do bandeirante Bartolomeu Bueno da Silva, em busca de jazidas de metais raros e pedras preciosas, seguindo pela Picada de Goiás até a nascente do rio Araguaia.

Na Picada de Goiás começou a ter muita incidência de ataques por nativos originários e escravos fugitivos que formavam quilombos para se refugiarem depois de saquearem comitivas que usavam a Picada, ou se esconderem de seus senhores proprietários.

A Coroa portuguesa designou Inácio Corrêa Pamplona e sua tropa para capturar, expulsar ou exterminar, se resistissem, os nativos e escravos fugitivos nas regiões de conflitos onde hoje se inclui também o município de Pains.

Com o sucesso da expedição, o governo da capitania de Minas, em 1767 distribuiu várias cartas para sesmeiros parentes de Inácio Corrêa Pamplona na região onde hoje conhecemos por Alto São Francisco.

Os sesmeiros filhos de Pamplona, o padre Inácio Pamplona Corte Real, Bernardina Corrêa Pamplona, João José Corrêa Pamplona e outros foram os primeiros a se instalar. A fazenda do pai Pamplona frequentemente visitadas pelos filhos que usavam a expressão: “vamos a fazenda do Paim” acabou por nominar a região da fazenda dos Pamplonas por Fazenda dos Pains.

O Capitão Manoel Gonçalves de Melo se instalou com sua família ao adquirir a Fazenda da Cachoeira e tomou a iniciativa de doar um terreno para ser construída uma igreja dedicada a Nossa Senhora do Carmo. Outro fazendeiro que ajudou na doação de terras foi Manoel Antônio de Araújo, este em sua fazenda, nasceu Ana Jacinta de São José, a “Dona Beja”.

Em 1891 o povoado de Nossa Senhora do Carmo de Pains se elevou a distrito do município de Formiga e mudou seu nome apenas para Pains em 1923.

Em 31 de dezembro de 1943, se desmembra de Formiga para se elevar a categoria de cidade com o nome de Pains.

Hoje, novembro de 2024, o município de Pains conta com uma população de aproximadamente 8.000 habitantes, com um domínio territorial de 418,043Km², em altitude de 693m e é banhado pelo rio São Miguel que pertence a bacia do Rio São Francisco.

Os municípios que fazem divisa com o município de Pains são: Arcos, Córrego Fundo, Formiga, Piumhi, Doresópolis e Iguatama.

A base da economia do município de Pains é a indústria, agropecuária e prestação de serviços.

Pains é uma cidade que se transformou com beleza, tranquilidade e qualidade para se viver, com praças, ruas e muito charme, típicas do interior de Minas. Suas matas de terras férteis cobrem uma das maiores reservas de calcário do mundo e deixam aflorar rochas com formações de beleza incomparável.

Além das belezas naturais como a Pedra do Cálice e grutas catalogadas, em média duas por quilômetro quadrado, onde destacamos a Gruta do Édem, do Brega e do Santuário. A cidade também oferece aos visitantes o Parque Natural Municipal Dona Ziza no mesmo local onde se encontra o Museu Arqueológico do “Carste” do Alto São Francisco.

Carste é um tipo de relevo que se forma a partir da dissolução de rochas solúveis, como o calcário, pelo efeito corrosivo da água.

Na área urbana a igreja de Nossa Senhora do Rosário, construída em 1854 e a praça Juca Maneca fazem parte do patrimônio histórico da cidade e são os mais visitados.

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O MAC – Museu Arqueológico do Carste do Alto do São Francisco, é uma parceria da Prefeitura Municipal de Pains, IBRAM, IPPHAN e se localiza na entrada da cidade, para quem vem de Arcos. O museu reúne peças encontradas além da cidade de Pains, também nos municípios vizinhos e contam a história da ocupação humana na região com registros de mais de onze mil anos.