Dores do Indaiá, MG
Cidade para passear, morar e investir.
Dores do Indaiá, MG – Cidade para passear, morar e investir.
O Canal NAECO apresenta o município de Dores do Indaiá na região Central Mineira, filmado nas ruas, estradas e rodovias de acesso, voo panorâmico com drone, narrado, com detalhes históricos, mapa ilustrando referências geográficas, população e recursos econômicos.
O acesso a cidade de Dores do Indaiá é feito pela rodovia MG 176 entre as cidades de Luz e Quartel Geral e está a 255 Km da capital Belo Horizonte.
O primeiro a receber sesmaria na região onde é hoje o município de Dores do Indaiá foi Domingos de Brito que abriu os caminhos de Pitangui a Paracatu em 1736, mas não teve interesse em se instalar, abandonando sua posse.
Em 1785 com o esgotamento das jazidas de ouro na região do oeste da capitania de Minas Gerais, o governo precisou distribuir sesmarias para incentivar a expansão da colonização e atendeu o pedido de posse dos irmãos Amaro da Costa Guimarães, José da Costa Guimarães, João da Costa Guimarães e Joaquim da Costa Guimarães que argumentaram residir nas terras que apossaram por mais de 20 anos.
As fazendas dos irmãos Guimarães ocupavam praticamente toda a área onde é hoje o município de Dores do Indaiá a partir da margem esquerda do Rio São Francisco e avançava pela linha dos ribeirões das Antas, do Jorge e dos Porcos até as encostas da Serra da Saudade.
Manuel da Costa Mascarenhas, Manuel Batista Gomes, Antônio Pereira de Castro, Teodósio Cardoso de Aguiar, Manuel Martins, Manuel Correia de Souza e José Gomes de Moura também se fixaram na região antes do final do século XVIII, tomando a iniciativa para construir uma capela que fosse acessível a todas as propriedades e o local escolhido foi na propriedade de Manuel Correia de Souza que doou as terras ao patrimônio para construção da capela dedicada a Nossa Senhora das Dores em 1.799.
Um núcleo habitacional começou a se formar no entorno da capela de Nossa Senhora das Dores com o nome de arraial da Boa Vista que em 1836 se elevou a distrito do município de Pitangui com o nome de Nossa Senhora do Indaiá.
Os habitantes do distrito de Nossa Senhora do Indaiá participaram ativamente na Revolução Liberal de 1842 onde os líderes do movimento regional foram presos com armas em punho.
Em 1850 chegou a ser elevado a vila com o nome de Dores do Indaiá, mas perdeu o título por não cumprir as exigências de construção da Câmara municipal e uma cadeia pública.
Em 8 de outubro de 1885 Dores do Indaiá se eleva a categoria de município com o nome de Dores do Indaiá.
Hoje, dezembro de 2024, o município de Dores do Indaiá conta com uma população de aproximadamente 13.700 habitantes, com um domínio territorial de 1.110,641Km², em altitude de 715m e é banhado por córregos e ribeirões afluentes do rio São Francisco que pertencem a bacia do Rio São Francisco.
Os municípios que fazem divisa com o município de Dores do Indaiá são: Quartel Geral, Martinho Campos, Bom Despacho, Luz, Estrela do Indaiá e Serra da Saudade.
A base da economia do município de Dores do Indaiá é a agropecuária e prestação de serviços. A pecuária extensiva é predominante e a agricultura começa a dar sinais de avanço e ocupação em sua grande extensão territorial, mas com propriedades em média de 30 hectares cultivando banana, mandioca, milho, arroz e feijão.
A indústria com pequenas fábricas de roupas, calçados e cosméticos também contribuem com emprego e receita para o município assim como o comércio que atende as demandas primárias dos habitantes.
No turismo o município está inserido no circuito Caminhos de Minas com muitos atrativos naturais e no urbano os pontos mais procurados por visitantes são: Igreja São Sebastião, Praça Antônio Lalau de Carvalho, Prédio da Antiga Cadeia Pública Regional, Praça dos Trabalhadores, Antiga Estação Ferroviária, Cristo Redentor e Castelo Indaiá entre outros.