Santuário do Caraça - MG

Catas Altas - MG

Santuário do Caraça - MG

O objetivo neste vídeo é conhecer ou revisitar o Santuário do Caraça em Minas Gerais, para isso partindo da BR 381, entramos no trevo em direção a Barão de Cocais e Santa Bárbara. Passamos por Cocais com um trânsito muito intenso de caminhões, por se tratar de uma região onde a atividade mineradora é muito forte. Passamos por Barão de Cocais e depois de 25 km do trevo da BR 381, entramos a direita e seguimos por mais 9 Km, até a primeira portaria de acesso ao Santuário. Seguimos em estrada asfaltada e bem sinalizada por mais 13 Km. Aqui é uma propriedade da Província Brasileira da Congregação da Missão, localizada no município de Catas Altas e é uma reserva particular do patrimônio natural (RPPN) com 11.233ha, área de transição entre os biomas de Mata Atlântica e Cerrado, com altitudes que variam de 720 a 2.070m e chegamos ao estacionamento de visitantes do Santuário do Caraça.

Tudo que se pode ver e sentir por aqui nos coloca dentro da história vivenciada pelos nossos antepassados, veja e sinta!

O nome Caraça, como é conhecido na região, se deve a formação rochosa da serra do mesmo nome, que a partir de alguns ângulos, pode-se identificar o rosto de homem na horizontal.

Por um registro histórico, um mapa da Província de Minas, consta o Arraial do Inficionado do Caraça, confirmando vestígios na região do Tanque Grande e dos Pinheiros, a presença de garimpeiros a partir do ano de 1.700.

Em 1.774 o Irmão Lourenço construiu uma pequena capela (Ermida de Nossa Senhora Mãe dos Homens) para celebração de missa para romeiros. Em cada lado da Ermida foi erguida uma construção de dois andares para hospedar religiosos e romeiros, utilizada até 1876, quando foi demolida para construção da igreja atual.

A exuberância das edificações antigas, emoldurada pela natureza com matas, cachoeiras, piscinas naturais e grutas, propicia a aproximação de muitos exemplares da fauna regional, destacando o lobo guará que é um visitante assíduo.

O que não se pode elogiar neste complexo natural, histórico e religioso é a falta de coerência na construção desordenada, contaminando a arquitetura histórica, a falta de orientadores e guias, dificuldade de acesso de idosos na maioria do acervo, valores incompatíveis para acesso na portaria, lanchonete e principalmente na hospedagem.