Região Metropolitana do Vale do Aço, MG

História, referencias geográficas, econômicas e sociais.

Região Metropolitana do Vale do Aço, MG - História, referencias geográficas, econômicas e sociais.

Uma região metropolitana no Brasil é criada pelo estado e constituída por agrupamentos de municípios para gerir interesses comuns de cidades onde seus limites urbanos se tornam fisicamente sem identificação onde a população, empresas, prestação de serviços, transportes e serviços públicos se integram e interagem para um bem comum.

As cidades que compõem a Região Metropolitana do Vale do Aço, assim como as do Colar Metropolitano começaram a ser povoadas desde a corrida pelo ouro, mas os povoados começaram a surgir a partir do século XIX e a região era conhecida como Vale Verde.

A locação da Estrada de Ferro Vitória Minas deu um impulso aos povoados se intensificando exponencialmente com a instalação da Belgo Mineira em Coronel Fabriciano em 1936. Logo depois começou a implantação da ACESITA e USIMINAS e mais tarde a CENIBRA, consolidando a integração das cidades, tratadas por Vale do Aço.

O Vale do Aço localiza-se no Vale do Rio Doce e está a 220 Km da capital de Minas, Belo Horizonte. A Região Metropolitana do Vale do Aço foi constituída em 30 de dezembro de 1998, a soma das áreas dos municípios que compõem a RMVA é de 806,584 Km2, com uma população, em agosto de 2023, se aproximando de 459.000 habitantes.

A Região Metropolitana do Vale do Aço é formada pelos municípios Ipatinga (sede), Coronel Fabriciano, Santana do Paraíso e Timóteo. É banhada pelos rios Piracicaba e rio Doce e o seu Colar Metropolitano é composto pelos municípios: Açucena, Antônio Dias, Belo Oriente, Bom Jesus do Galho, Braúnas, Bugre, Caratinga, Córrego Novo, Dionísio, Dom Cavati, Entre Folhas, Iapu, Ipaba, Jaguaraçu, Joanésia, Marliéria, Mesquita, Naque, Periquito, Pingo d’Água, São João do Oriente, São José do Goiabal, Sobrália e Vargem Alegre.

As grandes empresas instaladas na região estimularam a criação de muitas outras de médio e pequeno porte que fazem da região uma das principais regiões do estado, que tem ainda, na zona rural, o Parque Estadual do Rio Doce com 40 lagoas somando outras dezenas ao seu redor com terras férteis e grande potencial para agricultura e pecuária, sendo que o eucalipto predomina para suprir as demandas das siderúrgicas e produção de celulose.

As Rodovias que cortam a Região Metropolitana do Vale do Aço não fazem justiça ao potencial e necessidades da região, demonstrando descaso com usuários e transportadoras, que além dos prejuízos materiais e vidas perdidas em acidentes comuns pelas estradas, atrasos e despesas na logística para receber e despachar produtos e equipamentos, principalmente com bitolas fora do padrão mínimo. Assim como o único, deficiente e modesto aeroporto em Ipatinga e o trem Vitória Minas que somando as opções de transporte não permitem investimentos no turismo regional que tem grande potencial para esportes radicais, pesca, competições esportivas e lazer.

A criação da Região Metropolitana do Vale do Aço é fato consumado, mas os políticos da região, gestores das grandes empresas e população precisam elencar as prioridades e exigir dignidade para se viver sem as gambiarras para acessar rodovias, saneamento pelo menos básico, estradas livres e seguras, transportes descentes e despoluição do ar e água que justifique pelo menos o que pagamos para tê-los.

Se você é da região e quiser corrigir ou completar qualquer informação, faça pelos comentários abaixo, você pode inclusive escrever sobre seu restaurante, pousada e produtos que os nossos espectadores, em visita a sua cidade, possam precisar.